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Urgente: Ministro do PT fala em tomar terras para MST

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Paulo Teixeira alegou que a invasão do MST nas fazendas da Suzano, na Bahia, foi caso isolado.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), alegou que a invasão do Movimento dos Sem Terra (MST) nas fazendas da Suzano, no sul da Bahia, foi um caso isolado.

Eu li uma entrevista com o João Paulo Rodrigues, do MST, em que ele disse que essa medida foi uma ação isolada. Eu não esperava e ele mesmo, na entrevista, diz que foi uma ação isolada. Não foi uma ação orquestrada do MST, afirmou em entrevista à Folha.

Quando perguntado se concorda com a ocupação de área “improdutiva”, o ministro de Lula mostrou-se alinhado aos princípios de seu partido.

Quando tiver a indicação de propriedade que não esteja cumprindo a função social, é dever do Estado desapropriá-la para fins de reforma agrária – declarou. Na mesma entrevista, Teixeira se contradiz e afirma que o governo Lula vai proteger a propriedade privada.

O MST desocupou uma fazenda em Jacobina, norte da Bahia, nesta sexta-feira (3), mas as invasões continuam em outras quatro. No ano passado, João Pedro Stédile, principal líder do MST, disse que, caso o petista ganhasse a eleição presidencial, o país voltaria a ter o que chamou de “grandes mobilizações”.

O ex-presidiário afirma, constantemente, que o MST não ocupa propriedades produtivas. O discurso de Lula não está em consonância com os fatos recentes na Bahia.

Invasões do MST avançam no Brasil; Lula mantém silêncio e acentua desgaste com o agro.

As invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras produtivas avançam no país, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém silêncio em relação aos episódios. Ao menos cinco ações do movimento foram registradas na Bahia durante esta semana, e a mensagem do governo federal é de tentar resolver o problema “pelo diálogo”, mas sem tecer críticas aos avanços. 

O posicionamento do Executivo tem incomodado o setor agropecuário, aumentando o desgaste com a área. “As invasões ocorridas nos primeiros meses deste ano em diversas regiões são o resultado da conivência histórica com a impunidade. É o caminhar, lado a lado, por parte de alguns, com a depreciação da ordem e da lei”, criticou a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). 

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