“Stalker” inclui traficante para grupo coordenado a atacar a prefeita Adriane Lopes
Na manhã desta quarta-feira (16), vieram à tona uma série de denúncias envolvendo Robson Maniero — um ex-servidor público que, ao que tudo indica, abandonou a rotina profissional para se dedicar a um novo “ofício”: perseguir a prefeita Adriane Lopes com ataques constantes pela internet.
De maneira quase compulsiva, Maniero atua em diversas redes sociais, como TikTok, Instagram e Facebook, além de grupos de WhatsApp, onde espalha acusações, discursos de ódio e informações falsas contra a atual gestora de Campo Grande. Para ele, não existe plataforma pequena demais: se tiver conexão à internet, ele está lá, pronto para disseminar desinformação.
Um áudio obtido pelo site PoliticaVoz escancara o nível de agressividade do ex-servidor. Nele, Maniero afirma com naturalidade: “Ele surra a prefeita, como eu faço”, referindo-se a outro participante de um grupo de ataques coordenados contra Adriane Lopes. A declaração revela o teor preocupante de suas ações, que vão muito além da crítica política — configurando perseguição pessoal e discurso violento.
Escute o aúdio:
Grupo de ataques e supostas ligações com o tráfico
Em outro áudio, Robson comenta que pretende adicionar ao grupo de WhatsApp — batizado inicialmente de “Bora Bater” — um indivíduo conhecido como Dumato, nome que, segundo fontes ligadas à Justiça, possui vínculos com o tráfico de drogas. O nome do grupo, embora trocado com frequência, sugere um propósito claro: promover ataques organizados à prefeita.
A suposta aliança com figuras ligadas ao crime organizado evidencia o grau de obsessão de Maniero. Seu empenho em atacar Adriane parece superar qualquer limite ético ou legal — inclusive o de se associar a pessoas com histórico criminal.
Passado no poder e sede de retorno
Robson Maniero já atuou na gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad, como servidor da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea). Com a perda de espaço político, parece agora disposto a qualquer coisa para retornar aos bastidores da prefeitura — inclusive flertar com práticas que levantam sérias preocupações jurídicas e morais.
Uma fonte próxima ao cenário político afirmou: “Esses ataques não são apenas por divergência. É dor de cotovelo de quem não aceita ver uma mulher com princípios cristãos e apoio popular governando a cidade.”
Perseguição digital e violência de gênero
As ações de Maniero configuram condutas criminosas segundo o artigo 147-A do Código Penal, que trata do crime de perseguição (stalking). Além disso, a Lei nº 14.192/2021 caracteriza como violência política de gênero os ataques sistemáticos que visam desestabilizar mulheres no exercício de funções públicas.
O caso de Adriane se encaixa com clareza nesse cenário, diante da intensidade e da frequência dos ataques que ela vem enfrentando.
E o silêncio de Rose Modesto?
O nome da ex-candidata Rose Modesto também foi mencionado em meio às denúncias. Segundo fontes, ela manteve Maniero em sua equipe de campanha em 2024, mesmo diante de comportamentos já conhecidos. Até agora, Rose não se pronunciou sobre a polêmica, o que levanta questionamentos sobre seu posicionamento diante de práticas tão graves.
Campo Grande fez sua escolha
A cidade decidiu seguir em frente com uma liderança feminina, forte e com princípios cristãos. E essa escolha não será derrubada por campanhas de difamação, memes e áudios espalhados por grupos de WhatsApp. As autoridades já estão cientes do caso e acompanham de perto a situação. Novas denúncias estão sendo apuradas e devem vir à tona em breve.
Enquanto isso, Robson Maniero segue em seus grupos, tentando reviver um passado de influência. Mas parece esquecer que hoje, quem persegue, também é perseguido — pela lei.
com informações de: PoliticaVoz