Fechar Agereg e subsidiar transporte coletivo, defende vereador Tabosa
Em mais uma fala dura da tribuna da Câmara Municipal contra os desmandos da gestão do ex-prefeito Marcos Trad, que deixou a prefeitura para concorrer ao governo do Estado desta vez relacionado ao transporte coletivo de Campo Grande, o vereador Marcos Tabosa (PDT) denunciou mais um grande problema deixado pelo ex-prefeito aos moradores da Capital. Tabosa lembrou que passado mais um de ano após a assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) entre a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus com o aval do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), um dos pontos mais importantes, que é a revisão da concessão para verificar a execução do contrato e encontrar um equilíbrio financeiro adequado na prestação deste importante serviço público à população, não foi feito até hoje. “Até hoje, passados mais de um ano e meio desta assinatura a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) não fez nada, não revisou o contrato e das multas aplicadas pela agência nas irregularidades, todas foram perdoadas.
Então fica a pergunta: para que serve essa agência?” Após tecer duras críticas ao ex-prefeito pelo caos deixado no transporte público de Campo Grande, o parlamentar eximiu de culpa a atual prefeita Adriane Lopes, mas cobrou dela uma solução. “Seria mais lógico, econômico e viável, a prefeitura subsidiar 100% da passagem e zerar a tarifa, ao invés de ficar dando dinheiro picado para o Consórcio Guaicurus, que oferece à população um péssimo serviço, com ônibus velhos, sucateados, sempre lotados e desta forma atrasando a vida dos usuários e para piorar uma passagem valendo R$ 4,40, uma das mais caras do País”, afirmou. Na oportunidade, o parlamentar lembrou da promessa do ex-prefeito em campanha eleitoral de que colocaria ar condicionado nos coletivos, ressaltou. Para Marcos Tabosa, uma solução imediata seria fechar a Agereg e demitir o secretário que comanda uma secretaria que não serve para nada; relocar os servidores concursados e mandar embora os que estão no cabide de emprego, reforçando que o melhor a ser feito pela prefeitura à população neste momento seria pagar 100% da passagem e dar de graça para os campo-grandenses que hoje estão reféns do consórcio e de uma agência incompetente, finalizou.