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Extremismo: Os pré-candidatos da Extrema direita, Pollon e Contar entram em “choque” de olho nas eleições de 2024

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Opinião: Pollon se torna pedra no coturno de Contar

Já não é de hoje que o ego inalado tem sido o principal adversário da direita sul-mato-grossense. Embates que ficaram marcados como o de Soraya contra Rodolfo, assim como Cel. David e os “caroneiros do extinto PSL” marcaram a curta vida política da direita no Estado.

Essa energia sabotadora que os rodeia, entregou a eleição para Eduardo Riedel (PSDB), quando na época, o atual governador contou com o apoio de Tereza Cristina (PP) e parlamentares do PL como Rodolfo Nogueira e Loester Trutis. Esse racha deixou o Capitão Contar isolado na direita, onde na época, contou com o apoio de João Henrique Catan (PL) e Marcos Pollon (PL).

Porém como um “virus”, a vaidade  a direita do Estado deve rachar novamente nas eleições municipais. Na capital, os bastidores já comentam sobre a mobilização de parte dos aliados do Capitão Contar contra os do Deputado Federal Marcos Pollon. Segundo fontes, o ataque não é direto, mas aliados do Capitão estariam propagando que ele é o candidato mais forte, mesmo Pollon, sendo o campeão de votos da última eleição. 

Além disso, o que tem incomodado Contar, é o fato de Pollon não ser um “caroneiro”. Marcos Pollon que sempre foi um ideólogo representante da frente armamentos no Brasil, tem grande admiração e ligação com Eduardo Bolsonaro (PL), e isso preocupa o ex-parlamentar.

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Além disso, Contar mesmo com o apoio declarado de Bolsonaro, foi surrado no segundo turno por Eduardo Riedel, e essa derrota tem custado a credibilidade do capitão para a eleição municipal.

Outro fator que pesa contra Renan Contar é seu partido, o PRTB, que teve uma cassação de chapa na última eleição. Por conta disso, o Deputado Estadual eleito Rafael Tavares, irá perder o seu mandato. Além disso fontes ligadas à Tavares, afirmam que as relações do mesmo com a esposa de Contar estão bem abaladas e que tanto o parlamentar quanto Iara Contar teriam jogado algumas “cartas na mesa” que poderiam complicar ambos os lados.

Com tudo, a falta de credibilidade em gerir um partido que ficou na família Contar seria outro agravante para afastar possíveis candidatos para o Legislativo municipal.

Perto de completar um ano para as eleições na Capital, o clima já se mantém ameno entre as alas ideológicas da direita, e esse excesso de vaidade e ego pode custar para os conservadores de Campo Grande.

Pòllon e Rodrigo Donavan

Rodrigo Donovan de Andrade, conforme levantamento da PF, esteve em “empreitada criminosa ocorrida no estado de Sergipe, (também com atuação nos estados de Alagoas e Bahia), onde integrava Grupo Criminoso Organizado”. Também há registro de assaltos a bancos na cidade de Ribeirãozinho, no Mato Grosso.

Entre os anos de 2011 e 2012, foi indiciado por lesão corporal, furto tentado e associação criminosa, além de posse e comércio ilegal de arma de fogo.

Antes disso, entretanto, aqui em Campo Grande, no ano de 2007, em outra ação da Polícia Federal, Rodrigo foi preso por manter comércio ilegal de arma de fogo e chegou a ser denunciado pelo crime. Na ocasião, ele alegou que trabalhava junto com seu pai, na empresa Tiro Certo, na manutenção de armamentos. Nem ele nem o pai eram credenciados para o serviço.

Para a PF, Rodrigo, “pelo que se desenha até o momento, a pessoa quem de fato administra e é responsável pelo comércio de armas/munições que transitam, apesar de estar usando nomes de familiares e terceiros prováveis testa de ferro”, além de envolvimento com “sequestros de pessoas como reféns, furto/roubo a Instituições bancárias, crime ambiental,além de casos de violência doméstica”.

A suspeita de que ele use laranjas na compra de armas é decorrente de que uma delas, o fuzil Carabina IMBEL estava com nota fiscal em nome da irmã do suspeito. O inquérito corre na 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

Rodrigo é dono do clube de tiro Golden Boar, em Maracaju, onde houve busca e apreensão. Na página nas redes sociais, há fotos dele e vídeo em apoio ao então candidato ao governador por MS, capitão Renan Contar (PRTB). Também há fotos dele com o deputado federal Marcos Pollon, recém eleito em 2022.

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Contar

Capitão Contar foi candidato a governador no ano passado e disputou o segundo turno com Eduardo Riedel (PSDB), que se elegeu governador. No segundo turno teve o apoio de Portela que faz parte da “Abin paralela” de Bolsonaro.

Veja a matéria:

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A extrema direita, como o próprio nome diz, é o posicionamento extremo desse espectro político. Como você verá nesse texto, a extrema direita está representada por movimentos independentes e partidos políticos com posicionamentos radicais, geralmente relacionados ao nacionalismo. A exaltação da nacionalidade e seus aspectos culturais e históricos leva – em muitos casos – à percepção de superioridade em relação a outras culturas e até mesmo comportamentos de preconceito e xenofobia.

O que a extrema direita defende?

Segundo o professor da USP Alberto Pfeifer Filho, tanto a extrema direita quanto a extrema esquerda estão relacionadas à exaltação da nacionalidade, de culturahistória e tradição de um país. Além disso, a figura do Estado na condução da vida da coletividade é acentuada nesses posicionamentos.

Os movimentos de extrema direita, apesar de apresentarem variações conforme regiões no mundo, possuem alguns posicionamentos comuns, como uma agenda nacionalista forte e resistência à perda de soberania do país – têm uma certa rejeição à globalização e tendências de cooperação econômica. Sua ideologia tem caráter ultraconservador, extremista e, em muitos casos, seus adeptos adotam posturas preconceituosas e xenófobas – que é o medo ou aversão ao estrangeiro.

A extrema direita e a democracia

Quando os posicionamentos políticos são extremistas, tanto para a esquerda, quanto para a direita, há tendências de que se construam governos totalitários ou ditatoriais. É por essa razão que existe um temor em relação ao crescimento desses movimentos, pois é comum que grupos extremistas defendam ações antidemocráticas, que ferem os direitos humanos e que disseminam preconceitos e ideias de superioridade de alguns grupos de pessoas em relação a outros, como vimos em alguns exemplos neste texto.

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