Dória 2022: Paulo Marinho tem ligações com o traficante Fernandinho Beira-Mar, diz Jornal
Atual presidente do PSDB do estado do Rio de Janeiro, Paulo Marinho, o Playboy acostumado a ocultar bens e lavar dinheiro no exterior trabalha arduamente para eleger João Dória e que foi sócio de Daniel Dantas do Oportunitty tem ligações com a facção Comando Vermelho e com o traficante Fernandinho Beira-Mar, segundo jornal.
Em 01 de setembro de 2001 a Folha de São Paulo estampa em sua capa Inquérito de Beira-Mar grampeou Paulo Marinho. Acompanhe:
Grampo
O procurador diz que há também a hipótese de que Paulo Marinho tenha sofrido, simultaneamente, um grampo legal e outro clandestino. Ele admite que será muito difícil chegar ao mandante.
Paulo Marinho é executivo conhecido no mundo dos negócios e foi consultor do Opportunity até julho do ano passado.
O telefone de sua casa, de forma até agora não explicada, foi associado a Marlúcia Rodrigues Moreira que, segundo a polícia, seria um braço do traficante Beira-Mar na favela da Rocinha. A favela fica na encosta do morro da Gávea e de frente para São Conrado, onde vive Marinho.
As investigações contra Marlúcia começaram no ano passado, quando a DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) abriu o inquérito 041/2000. À frente do inquérito, está o delegado Ricardo Domingues, um dos integrantes da força-tarefa que investigava Beira-Mar.
Sigilo telefônico quebrado entre Beira-Mar e Paulo Marinho
A pedido de Domingues, a juíza Florentina Bruzzi Porto, que substituía a juíza titular da 1ª Vara Criminal de Caxias, Terezinha Avelar, autorizou vários pedidos de quebra de sigilo telefônico nas investigações do caso Beira-Mar, pois a ação principal contra o traficante transita naquela vara. O grampo na casa de Paulo Marinho foi autorizado por dez dias, a contar de 19 de março.
Transferência de delegado
Em maio de 2001, o delegado Ricardo Domingues foi transferido da DRE para a Draco e levou consigo o inquérito sobre Marlúcia. Na Draco, o inquérito ganhou o número 045/2001, ficando subordinado ao juiz Marcus Henrique Pinto Basílio, da 14ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
O advogado Alexandre Dumans obteve do juiz Pinto Basílio a transcrição das seis fitas que foram gravadas entre os dias 19 e 29 de março.
Paulo Marinho autorizou a Folha a reproduzir os trechos de onde foram extraídos os diálogos citados pela “”Veja”.
Demissão de Boechat
Segundo ele, a juíza Florentina Bruzzi Porto teria prorrogado o grampo por mais 30 dias. O diálogo entre Paulo Marinho e Ricardo Boechat, que resultou na demissão do colunista, foi gravado no dia 15 de abril.
No telefonema, Boechat leu para o executivo o texto de uma nota que sairia publicada no dia seguinte no jornal “”O Globo”, a respeito das desavenças entre TIW e Opportunity.
O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por Doria e Witzel, parece ter sido tomado pela ambição”, disse. “Por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás?”
Fato ocultado pela imprensa