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Covidão: Mandetta é alvo de dossiês

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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o primeiro a ser ouvido pela CPI da Covid, é alvo de um arsenal de documentos que chegou nos últimos dias às mãos dos membros da comissão. 

Os papéis, organizados em forma de dossiê e enviados em envelopes sem remetente, começaram a chegar aos gabinetes de alguns senadores há três semanas – logo que se iniciaram as articulações para a instalação da CPI. 

São principalmente denúncias a respeito de contratações feitas durante a gestão do ex-ministro. A suspeita é que o material tenha sido enviado por servidores públicos que trabalham no ministério ou trabalharam, no período em que Mandetta estava no cargo. A informação foi confirmada por dois membros da CPI, que pediram reserva de seus nomes.

Mandetta deve ser ouvido na próxima terça-feira. Sua convocação ainda depende da aprovação da CPI, que deve votar os requerimentos nesta quinta-feira. Mesmo os membros do bloco de oposição/independente prevêem que o ex-ministro, hoje presidenciável, não será poupado. 

Um dos assuntos que estará no roteiro das perguntas é a responsabilidade de Mandetta na compra de testes e de respiradores que, a exemplo do que aconteceu em alguns estados, foram pagos mas não foram entregues. Os membros da CPI – especialmente governistas – pretendem esmiuçar ainda a atuação do ministro no início da crise da Covid-19 no Amazonas. Pouco antes de Mandetta ser demitido, o ministério enviou respiradores a Manaus com peças faltando.

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