Contêineres alugados pela prefeitura de Fortaleza é alvo também da PF
Na esteira das contratações emergenciais sem licitação por causa do coronavírus, o governo de Fortaleza e investigado por incluir 13 contêineres superfaturados.
As investigações tiveram início em junho deste ano após para apurar crimes de corrupção, desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação no Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
Os agentes identificaram a participação de servidores públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, gestores e integrantes da comissão de acompanhamento e avaliação do contrato de gestão, dirigentes de organização social paulista contratada para gestão do Hospital de Campanha e empresários
“A investigação demonstrou indícios de fraude na escolha da empresa contratada em dispensa de licitação; compra de equipamentos de empresa de fachada; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no Hospital de Campanha e sobrepreço nos equipamentos adquiridos”, apontou a PF.
O prejuízo aos cofres públicos ultrapassa os R$ 7 milhões. Com isso, a Justiça Federal autorizou o bloqueio desses valores em contas das pessoas jurídicas investigadas.
Os suspeitos poderão responder por crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 33 anos.