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Com Policial Federal de vice, Harfouche quer na prefeitura o que está dando certo com Bolsonaro

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Em convenção realizada na noite desta sexta-feira (11), o Avante confirmou a candidatura a prefeito de Campo Grande do procurador de Justiça licenciado, Sérgio Harfouche, 57 anos, e do vereador e policial federal André Salineiro, como vice-prefeito. Conservador, ele pretende se espelhar no que está dando certo na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para gerir a Capital.

Esta é a segunda vez que integrante do Ministério Público disputa uma eleição. Em 2018, após idas e vindas, que incluiu ser o vice na chapa a ser liderada pela senadora Simone Tebet (MDB), ele acabou disputando o Senado. Em 6º lugar na primeira disputa, com 292,3 mil votos, Harfouche acabou ficando em primeiro em Campo Grande.

Uma das linhas de atuação, caso seja eleito prefeito, será “fiando no que está dando certo em Bolsonaro”. De acordo com o candidato, um dos exemplos a ser seguido é concluir as obras iniciadas, independente de quem começou. “Quem paga é o contribuinte, é dinheiro público”, justifica.

Para administrar a prefeitura, com 27 mil servidores e orçamento de R$ 4,3 bilhões em 2021, o procurador admite procurar integrantes da equipe em outros partidos, mas sem o tradicional fisiologismo da política brasileira. “Mas sem o toma lá, dá cá”, garante, prometendo não fazer negociações com quem colocar o interesse pessoal acima do público.

Para afastar o fantasma de Alcides Bernal (Progressistas), que restringiu os aliados no legislativo a dois vereadores, ele promete uma gestão voltada para todos e com os “melhores técnicos” que encontrar, “independente do partido político”. “Eleição termina com a eleição”, afirma.

A grave crise nas finanças causada pela pandemia da covid-19 não assusta o postulante do Avante. Para Harfouche, o prefeito deve se “virar com o quem tem”. “A prioridade será o resgate de valores que se perderam na gestão da coisa pública”, ressalta, citando que entende ser importante valorizar o recurso angariado pelos impostos pagos pelos contribuintes campo-grandenses.

Aliás, sobre a gestão da pandemia, ele faz duras críticas ao prefeito Marquinhos Trad (PSD), que decretou isolamento total de meados de março até o início de abril. A medica chegou a ser elogiada pelas autoridades de saúde, como o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e pelo secretário estaudual de Saúde, Geraldo Resende.

Na opinião de Harfouche, houve precipitação nas medidas, porque foram adotadas antes da situação de agravar. Como exemplo, ele citou a suspensão das aulas nas escolas públicas e privadas sem o registro do primeiro caso de covid-19 na Capital. “Foi equívoco do Mandetta”, acusou, referindo-se ao primo do prefeito da Capita

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