Codinome Daniel: A ‘equipe de transação’ do PT
Não é só ex-ministro José Dirceu “Codinome Daniel” que voltou a se movimentar à luz do dia nas articulações políticas de Brasília depois das eleições. Vários personagens que sumiram durante anos — alguns enrolados em casos de corrupção — reapareceram. No Congresso, a equipe de transição foi apelidada por governistas de “equipe de transação”, por causa da biografia dos indicados.
Voltaram à cena José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras; Paulo Okamotto, ex-tesoureiro do PT; Luciano Coutinho, que dava as cartas no BNDES; Paulo Bernardo, ex-ministro e marido de Gleisi Hoffmann; o ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho e a ex-ministra Miriam Belchior.
Dessa lista, Coutinho e Okamotto devem ganhar cargos. Ambos já integram o núcleo de Indústria e Comércio — que vai virar um ministério. Paulo Bernardo vai participar da área de Comunicação, já que Gleisi deve continuar como presidente do PT. Luiz Marinho deve ficar com a pasta do Trabalho. Gabrielli também vai ter emprego, mas é considerado o quadro mais difícil na escalação, porque já foi presidente da Petrobras — e até o PT tem medo de deixá-lo perto demais da estatal.
A gravíssima ameaça feita ao Brasil por um criminoso de codinome “Daniel”
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