Caso Silveira era cortina de fumaça para interromper julgamento do quadrilhão do MDB no STF
Por causa do caso do Deputado Federal e ex-BOPE Daniel Silveira preso desde terça-feira (16) pelo Ministro Alexandre Moraes indicado pelo Presidente do MDB Michel Temer e que toma toda atenção do plenário, o ministro do STF Dias Toffoli pediu um destaque e interrompeu o julgamento do “Quadrilhão do MDB”.
Com isso, o caso, que estava sendo analisado em plenário virtual, terá de ser julgado em sessão por videoconferência, sem data marcada
O caso começou a ser analisado na última sexta-feira.
Apenas o relator, Luiz Edson Fachin, havia votado pelo recebimento da denúncia apresentada pela PGR contra os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp e o ex-presidente da Transpetro e delator Sérgio Machado. Só o ex-senador José Sarney ficou de fora.
O grupo é acusado de receber R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobrás entre os anos de 2004 e 2012.
Nos bastidores rola que o Grupo do MDB não digeriu ainda a derrota de Baleia Rossi (MDB) na câmara. Se vencesse Baleia ia colocar o Impeachment do presidente Jair Bolsonaro já no outro dia.