Investigação da PF aponta que Mandetta fechou 34 contratos superfaturados com a Cirumed, principal doadora de sua campanha
Conforme levantamento feito pelo Grupo G7 dezenas de contratos assinados recentemente pela gestão Luiz Henrique Mandetta através do Ministério da Saúde com empresas prestadoras de serviço estão sofrendo devassa pelo TCU , CGU, MPF e PF
Uma das investigacões chama atencão. Mandetta fechou 34 contratos emergenciais na compra de insumos e equipamentos com preços superfaturados e sem licitação. Detalhe: A empresa contratada em regime de urgência, sem licitação, financiou a campanha de Mandetta.
A empresa é de Aurélio Nogueira Costa, dono também da Cirumed Comércio Ltda. A Cirumed foi uma das maiores doadoras de campanha de Mandetta para deputado pelo Mato Grosso do Sul. Em 2014, a empresa foi a segunda maior doadora da campanha de Mandetta, com um repasse de cerca de R$ 94 mil, por depósito em espécie. Em 2010, a empresa doou R$ 50 mil para a campanha de Mandetta, através de dois cheques. As duas empresas, Prosanis e Cirumed, ficam em Campo Grande (MS), reduto eleitoral do ministro. A dispensa de licitação do ministro para a contratação da Prosanis foi feita com base na lei 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência
Cirumed, alvo da Polícia Federal, é suspeita de superfaturamento na gestão de Nelsinho