Tudo pelo poder! Capitão blá-blá-blá bate continência para velha política e para corrupção
A semana de campanha política neste 2º turno das eleições para o candidato a governador pelo PRTB, deputado estadual Capitão Contar, foi marcada pelo apoio dos adversários derrotados no 1º turno, todos “raposas” representantes da “velha política”, que foi tão criticada pelo militar da reserva ao longo de sua caminhada até aqui. Orientado pela sua guru e comandante, a esposa Iara Diniz Contar, ignorou os conselhos do presidente Bolsonaro que repudia em discurso a velha política, a corrupção e a miséria causada por ambas.
No entanto, como para vencer a eleição vale tudo, os fins justificam os meios para o “nobre” parlamentar, que não recusou fazer alianças com o ex-governador André Puccinelli (MDB), com o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) e com a deputada federal Rose Modesto (sem partido), todos envolvidos nos principais escândalos políticos de Mato Grosso do Sul dos últimos anos.
Diferentemente do que afirmou logo após a sua confirmação para o 2º turno, de que só aceitaria “alianças das pessoas e grupos que tenham a mesma bandeira que a nossa”, Capitão Contar fez questão de reunir no seu palanque André Puccinelli, Marquinhos Trad e Rose Modesto. O primeiro, caso alguém ainda não tenha conhecimento, estava preso e foi solto com uso de tornozeleira eletrônica por escândalos de corrupção nos oito anos à frente do Governo do Estado.
André Puccinelli é, de longe, o político mais ligado à chamada “velha política” em Mato Grosso do Sul, pois foi a grande estrela da “Operação Lama Asfáltica”, maior investigação contra a corrupção da história de Mato Grosso do Sul. Ele foi preso e chegou a usar tornozeleira eletrônica, sendo que até hoje responde processos judiciais por supostas falcatruas em obras públicas quando foi governador.
O segundo é Marquinhos Trad, que viu a sua candidatura “derreter” após ser alvo do mais recente escândalo político regional, centro de denúncias de assédio sexual, inclusive dentro do Paço Municipal e do próprio gabinete de prefeito de Campo Grande. O risco de ser preso é grande, apesar de estar tentando na Justiça refutar as acusações, alegando ser perseguição política.
Já a terceira é a ex-vice-governadora e deputada federal Rose Modesto, que troca de partido como quem troca de roupa. Após deixar o PSDB para o União Brasil, acabou de anunciar a saída da legenda e iniciou o flerte com o MDB de olho nas eleições municipais de 2024. Ela é uma das estrelas da “Operação Coffee Break”, processo que abalou Campo Grande ao revelar esquema para cassar o então prefeito Alcides Bernal (PP).
Ainda há a presenta na campanha do juiz aposentado Odilon de Oliveira. Ele que em vários momentos esteve bem próximo a contravenção, leia-se jogo do bicho. Numa foto histórica, Odilon aparece brindando num aniversários com os acusados de crimes.
Enfim, são políticos que foram rejeitados nas urnas mas para o Capitão Contar, o falso paladino da moral e dos bons costumes se dizendo típico “homem de bem”, isso não tem importância nenhuma. Ele faz tudo para o seu bem, meu bem.
Vai vendo!!!
Fonte Blog do Nélio