Esquema liderado por ex-secretário de saúde ligado a ex-ministro é alvo de Bretas
Operação Ossobuco, contra supostas fraudes em licitações de hospitais federais no Rio. Agentes saíram para cumprir sete mandados de busca e apreensão na Zona Oeste.
Segundo as investigações, houve indícios de direcionamento e superfaturamento em contratos de fornecimento de materiais de neurocirurgia e ortopedia para o Hospital Federal dos Servidores e para o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
As empresas suspeitas movimentaram mais de R$ 100 milhões, inclusive por meio de sucessivos e milionários saques em espécie.
A Operação Ossobuco investiga a prática dos crimes de organização criminosa e peculato.
Os recursos públicos federais sob suspeitas de irregularidades somam mais de R$ 3,5 milhões.
Um dos alvos da operação foi a residência da proprietária da empresa Technicare, da empresária Terezinha Farag de Oliveira. A empresa já era citada em denúncia do Ministério Público Federal como uma das empresas que atuavam no cartel liderado por Oscar Iskin.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 23 pessoas no âmbito da Operação Ressonância, que investiga fraudes em contratos na área da saúde celebrados pelo Estado do Rio de Janeiro e pelo Instituto Nacional de Traumatologia (Into). Entre elas, estão o CEO da General Electric, Daurio Speranzini Junior, o executivo da Philips, Frederik Knudsen, os empresários Miguel e Oscar Iskin e o ex-secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes
Sérgio Côrtes é ligado ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta desde quando Mandetra era Secretário de Saúde do Município de Campo Grande entre os anos de 2005 a 2009 inclusive fazendo parceria entre as duas secretárias em combate a dengue.