OAB vai acompanhar caso de advogado de Dourados preso com organização criminosa
Na manhã desta quinta-feira (11), o advogado Pedro Martins Aquino de Dourados, foi preso na Operação Fronteira Segura de combate a integrantes de uma organização criminosa em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. E o Presidente da Subseção Dourados, Alexandre Montovani, relatou que já foi designado um membro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para acompanhar o caso”.”O procedimento institucional é protocolar, ficamos a par da situação, do que de fato esta acontecendo. Quanto ao mérito, do que teria acontecido, do que não teria acontecido, se teria envolvimento ou não, essa questão é apurada pelo Tribunal de Ética e Disciplina (TED)”, disse Alexandre Montovani.
Ele falou ainda, “um membro da comissão de prerrogativas de Ponta Porã, se dirigiu até a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) no Paraguai, para verificar o que de fato aconteceu
Alexandre pontuou que “o protocolo está sendo aplicado, e não é feito nenhum prejulgamento”, ele revelou que existem as penalidades das mais simples no código de ética, que vai de uma advertência simples até a exclusão.
O caso
O advogado Pedro Martins Aquino de Dourados, pode estar ligado a uma organização criminosa que faz a distibuição da “Maconha Vip”, ele foi preso juntamente com outros 3 brasileiros, identificados como Luiz Guilherme Dutra Toppam, o Coxinha, a estudante de medicina Laura Velasca David Castilho e Rafael Sancarnari.
Os agentes foram em pelo menos seis residências de Pedro Juan Caballero, buscando provas e evidencias de crimes praticados pelos procurados e em uma delas foi descoberto um laboratório de produção de maconha de alto poder de concentração de THC, que é uma das substâncias psicoativa da cannabis sativa a planta da droga.
Para acelerar o processo de produção e garantir um produto de alta qualidade, o local tinha sistema de iluminação especial, climatizado e irrigação controlada. A produção da chamada “Maconha Vip” vem crescendo muito no Paraguai, pois tem um alto preço no mercado consumidor internacional.
A Polícia Federal Brasileira ainda não divulgou nenhuma nota informando se alguma pessoa foi presa em Ponta Porã. A Operação conta até com o uso de helicóptero e um grande número de agentes e continua em andamento.