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Agora: PF prende presidente da Assembléia Legislativa de SC e mais 19

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) a 2ª fase da Operação Alcatraz, que tem como alvo suposta organização criminosa suspeita de corrupção, fraude em procedimentos licitatórios e lavagem de dinheiro em Santa Catarina.

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Segundo a PF, são cumpridos 20 mandados de prisão – 11 mandados de prisão preventiva e outros 9 de prisão temporária. As prisões são cumpridas em Florianópolis, Joinville e Xanxerê. A operação cumpre ainda 34 mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal. Os nomes dos alvos da operação desta terça ainda não divulgados pela polícia.

Também foram deferidas medidas cautelares como afastamento da função pública, proibição de contato com outros investigados e de se ausentar do país, além do bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões. Uma entrevista coletiva será concedida às 10h na Superintendência da Polícia Federal, em Florianópolis, para mais detalhes.

A segunda fase da operação, realizada nesta terça, é chamada de “Hemorragia”. Conforme a PF, as ações visam desarticular a organização criminosa identificada e colher novos elementos de prova, inclusive relacionados a outros eventuais beneficiários.

Ainda segundo a PF, as investigações tiveram início em julho de 2018, após o encaminhamento pelo Ministério Público de Contas do Estado de Santa Catarina de representação fiscal para fins penais elaborada pela Receita Federal em Florianópolis, que apontava indícios de desvios de recursos oriundos das Secretarias de Estado da Administração e Saúde.

Conforme a PF, as provas colhidas indicam a atuação de organização criminosa com atuação no Governo de Santa Catarina por pelo menos 10 anos, entre 2008 e 2018. Ela seria comandada por ocupantes de cargos elevados em instituições públicas e detentores de forte influência política.

O volume de recursos públicos pagos pelo Governo de Santa Catarina às principais empresas da área de tecnologia identificadas na investigação já teria ultrapassado a quantia de R$ 500 milhões, sendo grande parte oriunda da verba destinada à Secretaria de Saúde do Estado, informou ainda a PF.

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