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Corregedor da OAB abre apuração interna sobre advogados alvos da PF e pode atingir Santa Cruz

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corregedor nacional da OAB, Ary Raghiant Neto, abriu uma apuração interna sobre a atuação dos advogados que foram denunciados e alvos da Operação E$quema S, que investiga pagamentos da Fecomércio, Sesc e Senac no Rio a escritórios sem a devida prestação dos serviços, segundo a Lava Jato.

O Ministério Público Federal calcula que ao menos R$ 151 milhões foram desviados foram desviados no esquema, liderado por Orlando Diniz, ex-diretor da Fecomércio, e os advogados Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins e Adriana Ancelmo.

“É dever da OAB fiscalizar o exercício da atividade profissional dos advogados, como também punir aqueles que praticam infrações disciplinares, desde que efetivamente comprovada a falta ética, portanto, não pode e nem deve a entidade quedar-se silente e inerte nesta oportunidade”, diz o despacho que instaurou o procedimento de investigação interna.

Ary Raghiant Neto pediu ao MPF no Rio, à Polícia Federal e ao juiz Marcelo Bretas “acesso integral dessas investigações” para realizar a apuração. Comunicou a decisão aos presidentes das seccionais da OAB em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, onde ficam os escritórios.

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